ABSTRACT
Os transtornos relacionados ao estresse pós-traumático - transtorno de estresse pós-traumático e transtorno agudo de estresse - têm recebido cada vez maior atençäo de clínicos e pesquisadores. Um quadro típico de sintomas surge após um indivíduo ver, estar envolvido, ou apenas ouvir sobre um evento extremamente estressor. As principais características clínicas säo a recordaçäo aflitiva do trauma, um padräo de evitaçäo de estímulos relacionados ao trauma e distanciamento afetivo, e uma constante hiperestimulaçäo autonômica. O tratamento envolve psicoterapia cognitivo-comportamental e o uso de psicofármacos
Subject(s)
Humans , Amitriptyline/administration & dosage , Amitriptyline/therapeutic use , Stress Disorders, Post-Traumatic/diagnosis , Stress Disorders, Post-Traumatic/drug therapy , Stress Disorders, Post-Traumatic/therapy , Imipramine/administration & dosage , Imipramine/therapeutic use , Phenelzine/administration & dosage , Phenelzine/therapeutic use , Antipsychotic Agents/therapeutic use , Antidepressive Agents, Tricyclic/administration & dosage , Antidepressive Agents, Tricyclic/therapeutic use , Clonidine/administration & dosage , Clonidine/therapeutic use , Fluoxetine/administration & dosage , Fluoxetine/therapeutic use , Selective Serotonin Reuptake Inhibitors/administration & dosage , Selective Serotonin Reuptake Inhibitors/therapeutic use , Monoamine Oxidase Inhibitors/administration & dosage , Monoamine Oxidase Inhibitors/therapeutic use , Propranolol/therapeutic useABSTRACT
Modelos etiólogicos e estratégias de tratamento cognitivas e comportamentais para o transtorno do pânico e da agarafobia são revistos. Uma discussão dos problemas epidemiológicos e clínicos associados a uma opção por: (1) um enfoque biológico que enfatiza apenas tratamentos farmacológicos; ou por (2) um enfoque psicológico que valoriza apenas tratamentos psicoterapêuticos é realizada, apontando para a necessidade de uma definição mais precisa da natureza destes transtornos e de seus tratamentos, tendo em vista as implicações de longo prazo, quando se busca uma remissão pura e simples da ansiedade. Defende-se a idéia de que a investigação cinetífica em um ou outro nível é igualmente relevante e irredutível; e que a escolha de uma ou outra estratégia de tratamento se dê por fatores específicos do problema de cada paciente mais do que por uma tendenciosidade adquirida profissionalmente
Subject(s)
Humans , Agoraphobia/drug therapy , Agoraphobia/therapy , Alprazolam/therapeutic use , Anti-Anxiety Agents , Anti-Anxiety Agents/therapeutic use , Clonazepam/therapeutic use , Cognitive Behavioral Therapy , Desipramine/therapeutic use , Monoamine Oxidase Inhibitors/therapeutic use , Nortriptyline/therapeutic use , Phenelzine/therapeutic use , Panic Disorder/drug therapy , Panic Disorder/therapy , Tranylcypromine/therapeutic useABSTRACT
Desde a época de Hipócrates, o problema da depressao persistente do humor era clinicamente conhecido. Kahlbaum descreveu pela primeira vez a Distimia no século 19, distinguindo-a da ciclotimia. Entretanto persistia a dificuldade de diferenciar um quadro de depressao leve de um traço depressivo de personalidade. No DSM-III, todas as depressoes crônicas, com mais de dois anos de evoluçao, foram definidas como transtornos distímicos. No DSM-III-R estao reunidos, na categoria dos transtornos afetivos, tanto a ciclotimia quanto a Distimia. A CID-10 inclui, sob a rubrica de Distimia, várias condiçoes nosológicas, entre as quais a depressao recorrente. Na atualidade, um grande número de questoes nao resolvidas subsistem com relaçao a esta categoria nosológica. A Distimia foi considerada ao longo dos anos como nao-responsiva ao tratamento antidepressivo. Durante a última década, estudos com antidepressivos tricíclios demonstraram a superioridade destes compostos sobre o placebo. O perfil dos efeitos colaterais dos tricíclicos e o moderado grau da sintomatologia reslutou em uma adesao reduzida e conseqüentemente numa impressao clínica de baixa eficácia. As novas geraçoes de antidepressivos (os inibidores seletivos de recuperaçao de seretonina e os IMAOs reversíveis do tipo A), com efeitos colaterais mais toleráveis, permitiu uma evoluçao adequada da farmacoterapia na Distimia.
Subject(s)
Humans , Depressive Disorder/drug therapy , Alprazolam/therapeutic use , Amitriptyline/therapeutic use , Depressive Disorder/classification , Depressive Disorder/history , Double-Blind Method , Imipramine/therapeutic use , International Classification of Diseases , Phenelzine/therapeutic use , PsychotherapyABSTRACT
A farmacoterapia dos transtornos ansiosos está sendo padronizada atualmente nos serviços psiquiátricos. Este artigo revisa a abordagem clínica da farmacoterapia do transtorno do pânico. Para tanto lança mao de dados da literatura recente edas evidências da experiência clínica, enfatizando importantes elementos de informaçao para o tratamento, reavalia a variedade das classes de psicofármacos e apresenta sugestoes para o tratamento de casos de pacientes resistentes.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Panic Disorder/drug therapy , Alprazolam/therapeutic use , Clonazepam/therapeutic use , Fluoxetine/therapeutic use , Imipramine/therapeutic use , Phenelzine/therapeutic use , Recurrence , Tranylcypromine/therapeutic useABSTRACT
Diversas säo as formas de tratamento aplicadas atualmente à fobia social. Neste trabalho säo revistos estudos sobre o emprego de técnicas cognitivas e comportamentais em amostras de pacientes fóbicos sociais. Algumas consideraçöes teóricas e críticas metodológicas säo apresentadas